terça-feira, 25 de março de 2014

Os 10 documentários mais chocantes

Como medida visual, os documentários frequentemente têm sucesso trazendo o inimaginável de maneira que nenhum livro jamais poderia. Levando assuntos desde consequências do abuso infantil até os horrores de um incidente nuclear aos lares de milhões de pessoas, os seguintes documentários abomináveis chocam os espectadores e desafiam a percepção. Importante ressaltar: Praticamente todos os vídeos contêm conteúdo e gráficos perturbadores, relevantes ao assunto tratado. Aconselha-se discrição.

10 - High on Crack Street (1995)


Seguindo a luta de três viciados em crack, “High on Crack Street” vai a fundo no complexo cotidiano de indivíduos que se esforçam ao máximo para conseguir a próxima dose. De prostituição à gravides e DST’s, nós vemos o verdadeiro lado nego das drogas que não é apresentado na escola. Existe algo bem negativamente chocante sobre como o crack destrói vidas. Infelizmente não há finais felizes nesta história – seis meses após as filmagens, Boo Boo continuava em um vício diário de US$ 200, Dick foi trancado em uma prisão e, infelizmente, Brenda morreu. Um filme extraordinário sobre uma praga horrível. “High on Crack Street” é firme ao retratar o vício à droga.

9 – Aokigahara / Suicide Forest (2012)


Na base do Monte Fuji, a Floresta Aokigahara posasui uma reputação bastante perturbadora, como um point suicida. Este documentário segue um geólogo durante uma caminhada por entre a floresta, procurando por aqueles que sucumbiram à depressão. Avistando um carro abandonado no estacionamento no caminho, passando por sinais de um infinito impessoal suicida, e tomando um caminho maléfico na floresta que desorienta. Não demora para vermos as primeiras imagens de almas desamparadas – todos aqueles que se enforcaram nos ares carregados de Aokigahara. Deste ponto em diante, só piora. Encorajo todos com coração forte a assistirem este gelado, porém breve, retrato do completo desespero.

8 – The Iceman Tapes (1992)


Perverso, cruel, sem remorso, bruto, sem medo, violento, perturbado e indiferente são somente algumas palavras que podem ser usadas para descrever o assassino serial Richard “The Iceman” Kuklinski. “The Iceman Tapes” se aventura em levar o espectador para a mente perturbada de um psico-sociopata, sangue-frio e paranóico, através de uma série de entrevistas conduzidas pelo psicanalista Michael Baden. De suas censuras às suas razões, ver Kuklinski descrever suas atrocidades em detalhes e sem emoção é uma experiência bem inquietante, porém constrangedora. Com suas próprias palavras: “Eu sou o que você chama de… o pesadelo de alguém.”

7 – Nuit et Brouillard (1955)


*O documentário, em si, foi retirado do ar. Este é apenas um pequeno trecho.*
Poucos documentários retratam os meandros do Holocausto melhor que este de filme francês de 1955, Nuit et Broullard – Noite e Neblina -, apresenta os campos de Auschwitz e Majdanek, onde somos levados em uma jornada firme e inesquecível através da história dos acampamentos e o destino dos ocupantes. De construções a destruições, o documentário cauteriza imagens horríveis nas mentes dos espectadores e raramente serão apagadas da memória.

6 – Atomic Wounds (2006)


Por toda propaganda e alarmismo durante a Guerra Fria, era difícil imaginar os efeitos humanos de armas nucleares – além da perda de muitas vidas, claro. Tendemos a imaginar armas nucleares pulverizando todos quem passem pelo caminho, mas um dispositivo nuclear não só destrói.

Envenena, queima e corrói. Aqueles sem sorte por não terem sido exterminados, sofrem uma morte horrível e cheia de dor alguns meses, anos e até décadas após o contato, ou até mesmo minutos ou segundos. “Atomic Wounds” nos leva a uma viagem pessoal Às vitimas de Nagasaki e Hiroshima, documentando os efeitos aterrorizantes de dispositivos atômicos naqueles que não foram derrubados no cataclisma inicial. É difícil ver este documentário sem perguntar “como pudemos fazer isso com alguém?” Frequentemente esquecemos que as vítimas de Hiroshima e Nagasaki eram seres humanos, vivos e respirando. Assim como eu e você. Vemos uma estatística. Este documentário assegura que lembremos que só há miséria sob esses números.

5 – Conspiracy of Silence


Desculpas pela baixa qualidade neste vídeo, “Conspiracy of Silence” nunca foi lançado e diversos grupos vêm tentado prevenir este documentário, expondo a perversão e abuso de poder na alta sociedade. Uma representação de como a influência e a riqueza podem ser usadas para benefício próprio e supressão de atos criminosos. Este documentário nos leva ao mundo que todos sabemos que existe, mas ainda assim gostamos de pensar que não.

4 – The Killing of America (1982)


Um aviso desde já, “The Killing of America” provê ao espectador sequências consistentemente reais e gráficas de atividades criminosos. De tumultos a assassinatos, este documentário está longe de ser tímido ao apresentar a verdade como ela é. “Que verdade?”, você pergunta? Bom, o fato dos Estados Unidos terem sido a nação de Primeiro Mundo mais violenta da história. O documentário aponta ao entendimento do motivo disto, e por mais que possa parecer desatualizado, é preciso lembrar que os EUA ainda é uma das nações mais violentas da Terra – apesar do fato de crimes violentos diminuírem consideravelmente a cada ano desde seu pico nos anos 90. Este documentário nos dá uma visão do passado negro da América – e talvez também nos provê uma peça do quebra-cabeça que nos causa dúvida hoje.

3 – Interview with a Cannibal (2012)


O que leva um homem a matar e canibalizar uma mulher inocente? Bom, porque não perguntar a ele -em sua própria sala-de-estar? “Interview with a Cannibal” faz justamente isso, com o caso infame de Issei Sagawa – levado à fama através de seus crimes, foi considerado insano pela justiça e liberado sem queixas. Uma compreensão fascinante à vida de um homem perdido em suas próprias fantasias, este documentário desafia a percepção sobre o que os humanos são realmente capazes.

2 – Bulgaria’s Abandoned Children (2007)


Palavras simplesmente não podem explicar o que é expressado nesse documentário da BBC. Colocado de forma simples, Bulgaria tem um sério problema de abandono de crianças, principalmente deficientes e, pior ainda, o governo aparentemente não tem condições de cuidar deles.

Gravando várias crianças em um período de nove meses, nos é oferecido uma viagem aterrorizante ao trabalho de um orfanato búlgaro. Com muitas das vidas das crianças consistindo em rolar para frente e para trás em um quarto, elas têm pouquíssima esperança para o futuro: sem educação, sem terapia – sem ajuda. A condição de uma senhora que foi enfermeira, conhecida como Didi, ressalta cruelmente o decaimento do sistema búlgaro: ela é classificada como “intratável” e jogada entre os inválidos, apesar de ser justamente o contrário – uma posição enlouquecedora, caso me pergunte, e seu comportamento reflete este fato até que eventualmente ela sucumbe a fazer mal a ela mesma. Algo que talvez cause alegria é que após ter sido transmitido no Reino Unido, houve clamor público que proporcionou servidão para a maioria das crianças. Didi frequentou uma escola de embarque e se destacou em sua turma. Agora ela leva uma vida relativamente normal, frequentemente visitando museus e galerias de arte. Além disso, outras nações da União Européia colocaram pressão no governo da Bulgária para reformar o sistema e ajudar esses órfãos. A primeira parte do documentário pode ser vista aqui.

1 – Child of Rage (1992)


“Child of Rage” documenta os efeitos horríveis de abuso sexual em uma criança chamada Beth. Consistindo primariamente de pequenos trechos de Beth sendo entrevistada por um psiquiatra, vemos – pela própria Beth, e por pesquisa adicional realizada pela equipe da TV – que ela foi violentada sexualmente e negligenciada ainda bebê por seu pai. Isso resultou em uma desordem afetiva reativa – uma condição psiquiátrica onde, neste caso, pode ser comparada à sociopatia em diversos níveis, embora as causas sejam radicalmente distintas. Beth simplesmente não tem empatia, e falha na habilidade de se conectar a outras pessoas – um produto de sua mente que procura desligá-la dos acontecimentos passados em seu passado de abuso. Neste documentário, ela admite atração por atos altamente sádicos, cruéis e comumente sexuais com seu irmão e animais, assim como geralmente apresenta uma negligência ruidosa sobre o direito alheio, assim como normas sociais – que inclui o direito à vida. Há uma certa mordacidade em ouvir os desejos de uma criança em matar os pais, bem como suas tentativas de matar seu irmão. Demonstrando como o abuso pode transformar crianças inocentes em assassinos brutais, “Child of Rage” finalmente expressa esperança que, se detectado ainda jovem, a desordem afetiva reativa pode ser tratada com terapia rigorosa, e o estrago revertido – assim trazendo de volta a consciência à criança que seguiria pela vida sem uma. A última entrevista de Beth, onde ela cai em remorso por seu estado passado, é de fazer chorar.

Fonte: 1


8 comentários:

  1. coloquei tua postagem em meus favoritos para poder assistir à todos com calma boa postagem

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    1. Caramba! Esse William Haddad está em todos os lugares da internet! hauhuhauuaha

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    2. GAHAHAAHHA sim! ele deve ser o moderador do ocioso e do ueba, nao é possivel

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  2. amigo, gostaria de saber se você poderia mandar um e-mail com os mesmos vídeos só que dessa vez com legenda. victor_canabrava@hotmail.com

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  3. Realmente não temos noção de como as pessoas podem fazer o mau simplesmente por fazer, estes relatos são incríveis e esclarecedores sobre a natureza do homem sem Deus, está em inglês mas que maioria de vocês vão entender, o relato da garotinha é, sei lá não tenho palavras !!! apenas vejam !

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  4. Podia ter legenda BR , neh !?..Parece bem legal os ducumentários

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  5. Muito obrigada pela postagem,muito interessante.

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  6. procurem no Google por Ilha das Flores, um documentario produzido no rio grande do sul mostrando uma das faces da realidade chocante da pobreza AQUI em nosso país

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