Música, cinema, comédia, reality shows: nem só disso vivem os astros e
estrelas que dão cara à indústria internacional do entretenimento.
Frequentemente, em especial nos EUA, eles se posicionam publicamente a
respeito de questões políticas domésticas e externas.
A seguir, 16 casos
em que o mundo da cultura pop girou em torno de visões da sociedade
bastante polêmicas.
O
casal de atores mais badalado da Espanha, Penélope Cruz e Javier
Bardem, criticou as recentes operações de Israel na Faixa de Gaza.
Resultado: o veterano ator Jon Voight (pai de Angelina Jolie) os chamou
de "ignorantes" capazes de incitar "o antissemitismo no mundo todo", e
um grande produtor que já trabalhou com Cruz declarou, sob condição de
anonimato, que não pretende contratá-la nunca mais. (Foto: Getty Images)
Também
recentemente, Madonna postou fotos no Instagram pedindo a paz entre
palestinos e israelenses. Muitos fãs "curtiram" as imagens, porém boa
parte dos seguidores da rainha do pop se dividiu, e ainda houve quem a
acusasse de se aproveitar do atual conflito para se promover. (Foto:
Instagram)
Mas,
voltando a Jon Voight, o ator também já se declarou veementemente
contra o atual presidente dos EUA, Barack Obama (aliás, abertamente
apoiado pelo futuro genro de Voight, Brad Pitt). O ator de 75 anos
afirmou em tom crítico que Obama está "gradualmente, reduzindo a força
militar" norte-americana, e que o presidente "abriu caminho para os
elementos mais radicais e violentos do planeta se desenvolverem". (Foto:
Getty Images)
Quando,
em pleno palco, em 2003, Natalie Maines, do trio country Dixie Chicks,
se disse contra a guerra dos EUA no Iraque, lembrando que o então
presidente, George W. Bush, é texano como a banda, todas do grupo
entraram em apuros. Elas foram ameaçadas de morte e suas músicas,
vetadas de algumas rádios do Texas. (Foto: Getty Images)
Em
1972, Jane Fonda, representando o Partido Republicano dos EUA, foi
pessoalmente a um campo de guerra do então Vietnã do Norte para se
declarar contra o conflito entre o país e o Vietnã do Sul. Mais de três
décadas depois disso, em 2005, um vietnamita caminhou até a atriz em uma
noite de autógrafos de sua autobiografia e cuspiu na cara dela. (Foto:
Getty Images)
Sean
Penn é amigão de figuras como o venezuelano Hugo Chávez (1954-2013) e o
cubano Fidel Castro, e sempre negou que ambos fossem ditadores, como
são chamados por parte da mídia. (Foto: Getty Images)
O
bilionário Donald Trump, mentor de reality shows como a versão original
de 'O Aprendiz', se alinha aos conservadores dos EUA e quer porque quer
provar que Obama, na verdade, nasceu no Quênia, no Leste Africano.
Então tá. (Foto: Getty Images)
Outro
identificado com os republicanos norte-americanos é o premiado ator e
diretor Clint Eastwood. Ele critica Barack Obama sempre que tem
oportunidade. (Foto: Getty Images)
Mick
Jagger é inglês, mas, nos EUA, se alinha aos republicanos. No ano
passado, alfinetou Obama em um show citando o escândalo de espionagem
virtual internacional orquestrado pela NSA (Agência de Segurança
Nacional dos EUA): "O Obama está nos escutando". (Foto: Getty Images)
Durante
um programa de TV beneficente ao vivo para arrecadar dinheiro para
vítimas do furacão Katrina, Kanye West disse: "George Bush não liga para
as pessoas negras". Na lata! (Foto: Getty Images)
A
comediante e atual extremista de direita Victoria Jackson já declarou
que o casamento igualitário "deixaria Deus bravo" e que a facção radical
Irmandade Muçulmana está infiltrada em cargos de alto escalão do
governo de Barack Obama. Aliás, quando ele venceu as eleições pela
primeira vez, em 2012, ela tweetou: "Não consigo parar de chorar. Os EUA
morreram". (Foto: Getty Images)
Charlie
Sheen chegou a postar um vídeo no 'YouTube' só para pedir a Obama que
investigasse os ataques de 11 de setembro de 2001. O ator diz acreditar
que tudo foi premeditado pelo presidente anterior, George W. Bush, para
que este tivesse justificativas para atuar militarmente em países do
Oriente Médio como Afeganistão e Iraque. (Foto: Getty Images)
Os
norte-americanos são tão temerários quando o assunto é Cuba que o
simples fato de Beyoncé e Jay-Z terem viajado à ilha comunista para
comemorar cinco anos de casados gerou enorme controvérsia nos EUA.
(Foto: Instagram)
O
ator Charlton Heston (1923-2008), em 2002, se declarou 100% a favor do
porte de armas de fogo, um tema especialmente delicado nos EUA por causa
da facilidade para se adquirir equipamentos desse tipo naquele país.
(Foto: Getty Images)
Em
1978, ao receber o Oscar de Melhor Atriz pelo papel-título de 'Júlia'
(1977), Vanessa Redgrave se queixou do que chamou de "grupinho de
arruaceiros sionistas". Ela já havia dirigido, no ano anterior, um
documentário pró-Palestina. (Foto: Getty Images)
John
Lennon (1940-1980) protestou tanto contra a Guerra do Vietnã que o
governo dos EUA pôs o FBI para espioná-lo e ainda tentou deportar o
ex-Beatle de volta para a Inglaterra. A viúva, Yoko Ono, até hoje é uma
ferrenha pacifista. (Foto: Getty Images)
Fonte:
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